Ailton Moreira

Como iniciou a sua trajetória na música e na poesia?
Ailton Moreira é um artística cabo-verdiano multifacetado. Poeta, compositor, escritor e editor.
Desde sua chegado no Brasil em 2013, Ailton Moreira vem atuando em diversos grupos culturais, levando uma poesia que transcende as folhas dos seus 4 livros já publicados e alcançam palcos pelo Brasil e pelo mundo através de uma declamação eloquente e composições que retratam a realidade do povo das ilhas de Cabo Verde.
Autor dos livros Pingu di Speransa (Poesia, 1a ed. 2019 e 2a ed. 2024), Lírios no Quintal Assombrado (Poesia, 2021), Incontido Ser(vo) (Contos, 2024) e Na ondas di sodadi (Poesia, 2025), Ailton Moreira transforma seus escrito em música, refletindo o seu amor indelével pelas suas origens.
Assim como na literatura, na música, o escritor-compositor dá palco a personagens incomuns e/ou silenciados e retrata fenômenos como êxedo rural, a pobreza e os meios de subsistência do povo da sua ilha natal – Santiago.
Através do Batuque (Batuku), um gênero musical (e, também de dança) tradicional e património
cultural cabo-verdiano, Ailton faz um resgate do “Finason”, que é basicamente uma parte do batuku que consiste numa poesia falada (alguns momentos improvisados) ao ritmo da melodia, retratando máximas, provérbios e vivências desse povo ilhéu.
Se for banda, qual o nome de todos os integrantes e quais instrumentos tocam no grupo, respectivamente?
Em princípio será apresentação solo!
Como você se enxerga dentro da cena de música alternativa em Florianópolis e do seu gênero musical?
Sou essencialmente escritor e a música aparece apenas como um complemento artístico.
Promover o intercâmbio cultural Brasil-Cabo Verde é o meu maior intuito e o que me motiva a participar de eventos como esses.
Você possui material nas plataformas de streaming? Se sim, deixe o link abaixo.
Não possuo. Porém tenho uma gravação caseira feita a mais de uma década e está disponível no soundcloud (não é o batuku!):
https://soundcloud.com/ailton-fidju-di-terra/ki-dia-ki-bu-ta-ben
Você costuma se apresentar ao vivo nas casas de show em Florianópolis?
Se sim, como é a experiência?
Não tenho me apresentado em casas de shows.